Era ela e o precipício. Arrisca alguns paços para poder ver a altura. Alto, muito alto.
Como seria cair de lá de cima? Sentir o vento forte obrigando os olhos a se manterem fechados, o frio na barriga e na espinha no começo, sensação de liberdade depois.
Mas não queria morrer, não queria bater no chão nem se machucar.
Pensou alguns segundos, não teria pulado se tivesse pensado mais que isso. Quando sentiu o chão se aproximar teve medo, colocou a mão sobre o rosto e prendeu a respiração. Eis que surgiu o milagre: lá estava ela subindo novamente, nova sensação de liberdade. Teria quicado? Teria morrido?
Só pulando para descobrir...
Luas de cá, luas de lá...
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*(sobre a beleza dos encontros, sobre a beleza do teatro capaz de
transbordar fronteiras, tecer redes e teias lunares)*
*(por Camila) *
Enquanto nós, do...
Há 10 anos
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