PANACÉIA DELIRANTE

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fugindo de mim

 Esse poema não é meu. Mas me veio como lembrança de um pensamento de dias, de uma conversa de noite, e um cochicho com o mar ao fim da tarde...

Um dia eu tentei fugir de mim
Mas para onde eu ia, já estava
E quanto mais na vida eu corria
Mais próximo de mim eu ficava

Então eu comecei a raciocinar
Não adianta de mim me esconder
Se ficar, o bicho irá me pegar
Se correr, o bicho irá me comer

A nossa vida é como uma fita
Onde tudo grava, onde tudo fica
E não dá para se desvincular

O passado toda a vida se repete
E mesmo que chova canivete
Os problemas irão continuar.

jmd/Maringá, 05.04.11

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

DOROTÉIA EM VALENÇA!




                Na próxima quarta-feira (dia 17 de agosto de 2011), o Panacéia Delirante pega a estrada rumo a Valença-BA para apresentar o espetáculo Dorotéia. Trata-se da realização do projeto Panacéia Viajante, circulação do espetáculo Dorotéia. Patrocinado pelo BNB e BNDES, o projeto levará para as cidades de Jequié e Valença o espetáculo, uma oficina para mulheres  e o bate-papo Conversando com Dorotéia, com a orientadora  sexual Maria Paquelet. Confira nossa programação:
                 
                PANACÉIA VIAJANTE, CIRCULAÇÃO DO ESPETÁCULO DOROTÉIA
                ONDE: Centro de Cultura Olívia Barradas.
                QUANDO:
·                    Espetáculo Dorotéia: 20/08 e 21/08 – Sábado e Domingo – 20h. Entrada Franca
·                    Oficina Para Mulheres: 20/08 – Sábado – 9h. Gratuita
·                    Bate-papo Conversando com Dorotéia: 21/08 – Domingo- horário a confirmar. Entrada Franca.

Em novembro, o projeto visita a cidade de Jequié.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Poema bobinho de ação e solidão


Em algum lugar, nesse momento
Uma mulher tem um orgasmo
Outra morre do coração
Uma moça paga uma conta
A mãe faz as compras do mês
A adolescente dorme na aula
A senhora chega de viagem
Outra parte
Alguém assalta a geladeira
Lê jornal
Goza
Morre
Paga
Compra
Chega
Parte
Assalta
Escreve uma poesia (que ninguém vai ler)