PANACÉIA DELIRANTE

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fugindo de mim

 Esse poema não é meu. Mas me veio como lembrança de um pensamento de dias, de uma conversa de noite, e um cochicho com o mar ao fim da tarde...

Um dia eu tentei fugir de mim
Mas para onde eu ia, já estava
E quanto mais na vida eu corria
Mais próximo de mim eu ficava

Então eu comecei a raciocinar
Não adianta de mim me esconder
Se ficar, o bicho irá me pegar
Se correr, o bicho irá me comer

A nossa vida é como uma fita
Onde tudo grava, onde tudo fica
E não dá para se desvincular

O passado toda a vida se repete
E mesmo que chova canivete
Os problemas irão continuar.

jmd/Maringá, 05.04.11

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