PANACÉIA DELIRANTE

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Carta pública


Essa noite sonhei com você e acordei cheia de saudades. Não contei a ninguém e estranhamente resolvi escrever esta carta pública para dizer que está tudo bem. Está tudo bem e a vida segue com seus altos e baixos. Eu sigo vencendo e tropeçando, rindo e chorando. Sigo com saudades da Bahia, comendo mais-ou-menos, dormindo mais-ou-menos, trabalhando muito e estudando como dá. Sigo pensando em você e nos nossos excelentes momentos. Sigo inclusive pensando se poderíamos ter prolongado esses momentos. Mas tudo bem, por que apesar de tudo, tivemos coragem de fazer nossas escolhas de felicidade: O que eu quero? Do que preciso? Do que não abro mão? E se essas escolhas nos levam por caminhos diferentes, seguiremos assim: Eu torcendo por você, você torcendo por mim... No fim, essa é a coisa mais bonita que podemos oferecer: o laço frouxo...
Com todo meu afeto,

Para você.

O afastamento sereno



O afastamento sereno pode ser sim, muito doloroso. Deixar aquele vazio agudo, aquela saudade apertada que machuca (nossa como machuca!). Mas vem de uma conversa honesta com o coração. Eu diria também que é um pacto com o Divino (que o divino tem muitos nomes). O Divino nos promete que tudo vai ser bom. E a gente acredita. O afastamento sereno é um ato de fé.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Sem título

No fim, só não me chamem de covarde
Não digam que fui descrente
Investir em cada voto de amizade
Cada promessa de amor
Ou jura de felicidade

Assim, também chorei com sinceridade
Sem saber direito como ou por que
Que o coração tem suas necessidades

E sabe mais do que se pode dizer