PANACÉIA DELIRANTE

domingo, 10 de janeiro de 2010

identidade


Dez e meia da noite e eu em casa: misto quente, biscoito, MSN e televisão.
- Quem te viu quem vê... Penso. Filosofando no meu quarto, começo a pensar sobre identidade. Procuro no Google um texto a respeito. Mas desisto do tema para pensar em estereótipo:

Conhecemos uma pessoa, percebemos três ou quatro características principais e traçamos um perfil, um esboço de quem ela é. Com a convivência acrescentamos outros adjetivos, modificamos um pouco a primeira impressão e assim elaboramos um perfil mais detalhado do sujeito.

Fazemos o mesmo com agente: temos a necessidade de saber quem somos e por isso escolhemos quatro ou cinco características que melhor nos definem.

Este sou eu!

Agora sim podemos nos dedicar a doce tarefa de analisar o que fazemos para entender quem somos; analisar quem somos para compreender o quê queremos; analisar o quê queremos para planejar o que devemos fazer! Traçamos tarefas:

- Você precisa parar de fazer isso e isso...
- Você precisa fazer mais isso e isso...

Aí num belo dia de sol agente acorda e não se identifica com três daquelas características que escolhemos para sintetizar quem somos e... ENTRAMOS EM CRISE! Não sou mais a mesma... O que está acontecendo comigo?

Nessas horas me lembro de Gilberto Gil, que brincando com a letra da música “Eu preciso aprender a ser só”, compôs:


- Eu preciso aprender a só ser...

Um comentário:

Lara disse...

rs
muito relacionado ao q sinto neste instante!
atroante!!!
sou eu, so nao sou eu assim:)