PANACÉIA DELIRANTE

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Quintana e Renoir




Não tenho certeza, mas acho que tenho compartilhado com os leitores desse blog o meu sofrimento para conseguir uma boa noite de sono. Hoje, depois de tanta luta, finalmente dormi bem, como um anjo (a melhor noite se sono de 2010)! Então acordei “daquele” jeito, vi passarinhos de todas as cores da aquarela, dei bom-dia à cavalo, e estou uma vontade doida de dançar ciranda, tomar banho de chuva – e outras que não vem ao caso.
Vou colocar (de novo) então, um poema que para mim é um hino à vida, assim como acredito que ela deve ser :
• Louca
• Desvairada
• E romanizada, como as telas de Renoir...
Hoje, nem minhas cólicas tirarão meu humor! Mas, vamos ao poema:


A canção da vida

A vida é louca
a vida é uma sarabanda
é um corrupio...

A vida múltipla dá-se as mãos como um bando
de raparigas em flor
e está cantando
em torno a ti:

Como eu sou bela
amor!
Entra em mim, como em uma tela
de Renoir
enquanto é primavera,
enquanto o mundo
não poluir
o azul do ar!
Não vás ficar
não vás ficar
aí...
como um salso chorando
na beira do rio...

(Como a vida é bela! como a vida é louca!)

Mário Quintana



Como não resisto, posto também três frases do pintor:


"A dor passa, mas a beleza permanece."

"Porque a Pintura não pode ser Bela? O Mundo já tem coisas desagradáveis demais."

"Não dou um nu por terminado até que tenha a sensação de que possa beliscá-lo."

(tirado de http://bethccruz.blogspot.com/2009/02/renoir-arte-impressionista-de-imagens.html)

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