PANACÉIA DELIRANTE

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Textos por todos os lugares

Durante minha viagem, tive contato com uma grande diversidade de textos. Bons textos! Nos sites, nas paredes, na boca das pessoas; um universo de versos e prosas colorindo minhas férias.

Hoje colocarei um texto que li durante minha visita ao Museu da Língua Portuguesa, estava na praça da língua. Pertence a Nelson Rodrigues, retirado de: Morrer com o ser amado – 1968.


"Se o homem soubesse amar não elevaria a voz nunca, jamais discutiria, jamais faria sofrer. Mas ele ainda não aprendeu nada. Dir-se-ia que cada amor é o primeiro e que os amorosos dos nossos dias são tão ingênuos, inexperientes, ineptos, como Adão e Eva. Ninguém, absolutamente, sabe amar. D. Juan havia de ser tão cândido como um namoradinho de subúrbio. Amigos, o amor é um eterno recomeçar. Cada novo amor é como se fosse o primeiro e o último. E é por isso que o homem há de sofrer sempre até o fim do mundo - porque sempre há de amar errado."

Nenhum comentário: