A semana vai chegando ao fim e é a hora da verdade. Abro a agenda e vejo as dezenas de coisas que deveria ter feito e não fiz. Na folha seguinte encontro outras tantas que não deveria ter feito e fiz. Essa semana nem quero subir na balança! Antes de dormir me olho no espelho:
Como posso ser mãe um dia? Como posso educar, orientar se não consigo obedecer à mim mesma? Como é possível ser incapaz de andar nos próprios trilhos?
Será que o segredo é esse? Controlar a vida de outra pessoa e dessa forma justificar a própria vida descontrolada? Será uma falsa sensação de poder atrelada a um senso de fatalidade relacionado a tudo o que sai errado?
Ser mãe é isso?
Luas de cá, luas de lá...
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*(sobre a beleza dos encontros, sobre a beleza do teatro capaz de
transbordar fronteiras, tecer redes e teias lunares)*
*(por Camila) *
Enquanto nós, do...
Há 10 anos
Um comentário:
trem não precisa de mapa: segue sem sentir, displicente e à todo vapor.
se isso é bom?
não sei.
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