PANACÉIA DELIRANTE

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mais uma historinha inocente


Pode parecer repetição é é: o tema é o mesmo assim como se repetem as motivações. O produto dessa vez é outro: vamos ao conto:

Cinderela, como todos sabem trabalhava em regime de servidão para sua madrasta e suas duas filhas, possuía como amigo dois ratos e outros bichos, possivelmente algumas baratas.
Chega o dia do baile e Cinderela chora porque não tem como ir. A fada a transveste de nobreza, transforma a abóbora em carruagem, os ratos em cavalos, arruma um cocheiro sabe lá da onde e manda a donzela para a festa.
O que a história não conta é que ela provavelmente não sabia andar de salto, que ratos não trotam, que o vestido pinicava e que provavelmente a moça só tropeçou na hora de voltar para casa, porque o espartilho não a deixava respirar. O conto não cita também que a moça só se sujeitou a essa situação porque era jovem demais, insegura demais e estava desesperada demais por um casamento interessante.
Não esqueçamos que o príncipe foi incapaz de a reconhecer nos trajes cotidianos, ele se apaixonou mesmo pelo vestido, pelas jóias e pelo sapato. Talvez seja gay. O casamento deles não deve ter durado dois anos:
OBS: “Eles viveram felizes para sempre...” – note que não consta na frase a palavra “juntos”.

Um comentário:

Ana Paula Brasil disse...

Como diria Ximena na parte falada do sucesso "Lástima Mortal": - Cruuuellll!