Verdes...
Foram os primeiros olhos verdes que havia visto – ou pelo menos os primeiros vistos com a alma.
Não eram como o mar, nem como as folhas ou qualquer coisa que consiga comparar.
Verdes...
Depois de vê-los, ainda que fossem da cor do mar, tal afirmação ainda assim seria falsa. O mar é que seriam da sua cor (e somente nos dias mais bonitos)
Anos depois, revi seus olhos e, para a minha tristeza, não eram tão verdes. Talvez não fosse um dia tão bonito ou talvez tenha reparado descuidadosamente... Acho que o erro foi meu que tentei enxergar com os olhos (será que não aprendo nunca!). O fato é que depois de ter visto aqueles olhos, como só eu vi, procuro em toda parte outros... verdes.
Não preciso dizer que não os encontro, chego ao fim do dia desanimada, tomo meu banho, ponho o pijama, fecho os olhos para dormir e... Como brilham!!!
Luas de cá, luas de lá...
-
*(sobre a beleza dos encontros, sobre a beleza do teatro capaz de
transbordar fronteiras, tecer redes e teias lunares)*
*(por Camila) *
Enquanto nós, do...
Há 10 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário