Me ocorreu pela manhã de comparar o fazer teatro ao ato de escalar montanhas:
Levam-se dias
É árduo
Cansativo
E algumas vezes, solitário...
Por fim chegamos ao topo e vimos lá de cima (algumas vezes de baixo) a platéia.
Momento...
A platéia, o segundo de blackout que sucede a cena final, os aplausos:
São a paisagem do artista
Alguns minutos ou segundos de contemplação e já se faz a hora da descida.
Sai a maquiagem, o figurino, a fantasia.
Outro dia,
Nova escalada,
Talvez ainda mais árdua,
Talvez menos solitária
E a esperança de que, ao fim, a vista do trajeto faça algum sentido...
Sentido?
Só quem pode compreender o sentido desse ofício doido varrido é quem consegue capturar algum prazer em escalar montanhas.
Luas de cá, luas de lá...
-
*(sobre a beleza dos encontros, sobre a beleza do teatro capaz de
transbordar fronteiras, tecer redes e teias lunares)*
*(por Camila) *
Enquanto nós, do...
Há 10 anos
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