PANACÉIA DELIRANTE

sábado, 5 de setembro de 2009

Poeminha contrariado

Era o dia certo, a hora certa, tinha lembrado
Conferi e tudo em minha agenda amarela
Seis horas, saí. Não havia chegado
Dez horas, nem sinal havia dela

Três horas, já estava angustiado
Antes do sono, chego à janela
Grito, esbravejo ao céu, indignado
Lua malcriada, não te vi tão bela!

De que adianta estar cheia, mas vestida de nuvens?

Alguém terá sentido sua falta, como eu?
Deixa, que mais tarde o sol nasce e me acompanha
Ele, pobre coitado, sofre o mesmo mau que eu.

Nenhum comentário: