PANACÉIA DELIRANTE

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O essencial é invisivel para os olhos


A estrela Dalva na verdade não é uma estrela.
O vidro na verdade não é um sólido.
O ácaro na verdade não é um inseto.
É preciso olhar com calma

De perto e de longe
Dar um tempo, olhar de novo
Com o tempo a neblina passa
O vidro desembaça

As coisas se clareiam
Enquanto isso agente olha, enxerga ou vê, dependendo da nossa capacidade.
Poucos fazem as três coisas.

Espanta-me a capacidade dos nossos olhos de enxergar o que não existe
D e cegar-se para o explícito.
O prudente deve acreditar mais no que enxerga com os ouvidos. Ou talvez nem isso.

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