PANACÉIA DELIRANTE

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Feliz



Quem me lembrou dessa música foi meu pai, na praia. Ela tão belamente fala de um amor que deixa de ser, mas não deixa de estar, que preserva seu afeto intacto, pelo menos vivo:
“Trajetórias opostas, sem jamais deixar de se olhar”...


Para quem bem viveu o amor
Duas vidas que abrem
Não acabam com a luz
São pequenas estrelas
Que correm no céu
Trajetórias opostas
Sem jamais deixar de se olhar

É um carinho guardado no cofre
De um coração que voou
É um afeto deixado nas veias
De um coração que ficou
É a certeza da eterna presença
Da vida que foi
Da vida que vai
É a saudade da boa
Feliz, cantar

Que foi, foi, foi
Foi bom e pra sempre será
Mais, mais, mais
Maravilhosamente amar

Nenhum comentário: