PANACÉIA DELIRANTE

terça-feira, 22 de junho de 2010

Déjà vu


Ver no futuro um lance passado...
E reconhecer no já vivido, o ensaio
De um plano maior, imaginado
Num rascunho, esquecido num canto qualquer
A espera azeda o vinho
Tudo contra o contrato
O mudo berra, indignado
A cega espia o vizinho
O sol a pino esfria o prato
O polígamo está sozinho
Não é um jogo de incoerências
É o futuro, me apanhando pelas costas
Sou eu, andando de trás para frente...
Sem pensar nas (in) conseqüências

Nenhum comentário: