Voltando pra casa, andando pela rua... Chorando, nem percebia que estava escura, nem tampouco reparei no carro que se aproximava. Foi quando ouvi a buzina:
- Quer carona?
- Hã? Não... obrigada.
- Então vá andando que agente te acompanha.
O farol iluminou o meu caminho. Andei atordoada, olhando o casal que me seguia. Conheço?Não sei.
Nesse momento eles passaram: Um de moto e outro de bicicleta. Estavam juntos, atrás de mim. Há quanto tempo? Agradeci ao casal que me salvou de um possível assalto. Eles sorriram e se foram. Me senti a própria Blanche Dubois, no último ato de
Um bonde chamado desejo:
- Eu sempre dependi da bondade de estranhos.
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