Abri-me a janela, com medo. O vento violentou-me a sala. Tudo me era frio e escuro: Não via o vento. Morte. Fechei a janela e quase me satisfiz no abafamento do recinto... Mas sentia saudades. Desejei que o vento arrombasse a persiana irremediavelmente. Cheguei a rezar por isso. Ele se limitava a gemer do lado de fora, dançando ao redor da casa. Roguei então para ser dia. Aí o sol nasceu clareando tudo. De manhã, eu quase me esqueço das visitas noturnas que espero...
Luas de cá, luas de lá...
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*(sobre a beleza dos encontros, sobre a beleza do teatro capaz de
transbordar fronteiras, tecer redes e teias lunares)*
*(por Camila) *
Enquanto nós, do...
Há 10 anos