PANACÉIA DELIRANTE

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mais que uma brisa




Abri-me a janela, com medo. O vento violentou-me a sala. Tudo me era frio e escuro: Não via o vento. Morte. Fechei a janela e quase me satisfiz no abafamento do recinto... Mas sentia saudades. Desejei que o vento arrombasse a persiana irremediavelmente. Cheguei a rezar por isso. Ele se limitava a gemer do lado de fora, dançando ao redor da casa. Roguei então para ser dia. Aí o sol nasceu clareando tudo. De manhã, eu quase me esqueço das visitas noturnas que espero...

Nenhum comentário: