Aprendi
primeiramente que amar pode ser uma experiência esplêndida e repleta de
felicidade. Que o amor nos dá coragem e um profundo interesse pela vida. Amar é
se encantar pelas pequenas coisas, pelas mínimas experiências. Depois eu
aprendi que amar exige muita terapia, meditação, muito centramento, tutano, reflexão.
É que o amor nos cega (e isso de amor engana mesmo)...
No
fim, eu aprendi que o amor pode ser um belo sonho e que a tristeza de acordar
nos desperta para novas realidades (com tantas coisas possíveis que a gente nem
sabe). Mas isso demorou para aprender, para entender que olhar para o passado é
insistir no erro e abrir diversas e diversas vezes a mesma ferida. E que tem um
momento em que você precisa admitir a própria responsabilidade de abrir espaço
para o outro lhe ferir, para o outro errar de novo e de novo e de novo. E a culpa é sua que deixa. Por fim, eu
aprendi que às vezes, é preciso partir, sem conversa, sem adeus, sem acordo de
paz. Juntar toda a coragem, fechar a porta e fugir pela janela. E que aquele
sentimento de história mal resolvida é um negócio que precisa ser superado e
que a gente pode fazer isso só, conversando com o próprio coração.
Há...
Mais adiante eu aprendi também que amar talvez não seja uma experiência
esplêndida e repleta de felicidade. Talvez seja a sorte de encontrar alguém com
a mesma fé e desejo de fazer dar certo.
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