PANACÉIA DELIRANTE

domingo, 9 de outubro de 2011

A ARTE DE AMAR

 Há um ano, eu dediquei esse poema a meu grande amigo Anderson. Lembrei disso hoje. E como eu ainda acho mais que digna a homenagem, e como o poema ainda me arrebata, me desconcerta, o posto de novo.  É sempre bom reviver o que é bom...


Manuel Bandeira

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.

As almas são incomunicáveis.

Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

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