PANACÉIA DELIRANTE

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Esperança!

Quando eu sento no ponto de ônibus
E parece que não estou fazendo nada
Estou te esperando
Quando rolo na cama
Deixo o café esfriar
A comida esquentar no fogo
Quem olha de longe pensa,
Que não estou fazendo nada
Mas estou te esperando
Porque a tua espera justifica o sono
O café
A comida
A banalidade do cotidiano
Ainda que não chegues nunca
Ou chegues torto
Pois a tua espera é toda a esperança
Todo o sonho
É quando eu sou criança
Nada finjo
Sou relógio
O tempo todo.

Nenhum comentário: