PANACÉIA DELIRANTE

segunda-feira, 7 de março de 2011

Car-navalha

É carnaval
É tempo de impulsos
Sentimentos confusos encontram seu lugar
A sisma grita sobre o desejo
O tesão recruta a todos para a batalha cega
A precipitação, o precipício
O vôo e, neste caso, a queda
Carnaval dói:
Pés
Coluna
Ombros
Braços
Não apenas isso.
Cinzas
E agora?
E agora, nada. É carnaval
Carnaval é assim mesmo
É festa
Vamos pular e torcer
Para que não nos levem nada
Que nada se perca
Na desvairada folia.

Nenhum comentário: